sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carlos Pitty


Quem me conhece sabe que eu gosto mesmo é de Rock!, Chico Buarque e Shakira.

Mas não adianta, quando a música é boa eu me dobro, gosto e canto junto.

Assim aconteceu com o novo cd do Carlos Pitty Ao Vivo - 8 ou 80.

Não sei como esse cara não estourou na Globo ainda, as melodias das suas músicas são simplesmente contagiantes. Desde o primeiro cd ele já mostrou uma competência melódica impressionante e esse novo cd é arrebatador.

Baixe aqui o novo cd: Carlos Pitty - Ao vivo - 8 ou 80

Preste atenção nas músicas Butterfly, Vagalume, Desenrola, Quem disse que Homem não chora.

Sinto orgulho de ser amigo desse cara!!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estudos sobre a linguagem



Bem, como não posto nada aqui faz séculos, resolvi postar esses dois textos que eu já recebi umas duzentas vezes por e-mail.

Até que acho bacana...


De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea (???), não ipomtra em qaul odrem as lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.


35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?


That's all Folks!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Imagens do futebol

Por falta de tempo para postar algo mais inteligente, vai umas fotinhas de futebol!

Me dá um abraço ai, vai!!!Tá grande o fuiu!

Viva!

o vôo da gazela

upa!




quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Peitinho...

Opa..
Bate aqui ..
☻  . ☻
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Peitinho!
☻ \☻
/▌‾ ▌\
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No buraco errado [música]

Huahuahuahuahua,

Excelente essa música, a letra é muito engraçada e até a melodia é bacaninha...

Assista, vc vai rir tbm...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Saramago fala sobre religião

Essa ateu fala, com bom humor [não sei se esse 'bom humor' é proposital], sobre a bíblia e a religião de forma geral.

Ele solta algumas pérolas inteligentíssimas...

Concordo com o velhinho!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dalton Trevisan




Atrás da cortina, vigiando a rua, o contista se repete:


pobre Maria, pobre João que, em toda casa de Curitiba, se crucificam aos beijos na mesma cruz.









Mal a pobre se queixa:

- Ai, que vida infeliz.

Ele a cobre de soco e pontapé:

- E agora? Está se divertindo?

Apanha ela (grávida de três meses) e apanham as cinco pestinhas. Uma das menores fica de joelho e mão posta:

- Sai sangue, pai. Não como facão, paizinho. Com o facão, dói.

***

Reinando com o ventilador, a menina tem a falange do mindinho amputado.

Desde então as três bonecas de castigo, o mesmo dedinho cortado a tesoura.

***





Rataplã é o gato siamês. Olho todo azul. Magro de tão libidinoso. Pior que um piá de mão no bolso. Vive no colo, se esfrega e ronrona.

- Você não acredita. Se eu ralho, sai lágrima azul daquele olho.

Hora de sua volta do colégio, ele trepa na cadeira e salta na janela. Ali à espera, batendo o rabinho na vidraça.

Doente incurável. O veterinário propõe sacrificá-lo. A moça deita-o no colo. Ela mesma enfia a agulha na patinha. E ficam se olhando até o último suspiro nos seus braços. Nem quando o pai se foi ela sentiu tanto.

***

- Na cama o João vem pra cima de mim.

Uma transa lá entre ele e a minha perna. Não estou nem aí.

***


Tristeza é ver florindo o vasinho de violeta no quarto da filha morta.

***

Qual epopéia de altíssimo poeta se compara ao único versinho da primeira namorada:

- Que duuuro, João!

***

Qual o motivo, me diga, para matá-lo? Me presenteou uma camisola nova e samambaia. Ele me dava tudo, era cigarro era calcinha de renda. Depois fez o que mais gostava: as unhas do meu pé. Foi a noite da despedida.

Um amorzinho bem gostoso. O despertador marcando as cinco. O revólver ali em cima da mesinha. Dormi e sonhei com um rio de água negra me levando.

Ele acende a luz, antes do relógio tocar. Pergunta se o trato ainda vale. Respondo que sim. Se um não pode ser do outro, o jeito é pôr um fim em tudo.

Aponta no ouvido esquerdo, sorri para mim, aperta o gatilho. É a minha vez. O relógio dispara, um sinal de Deus. Vejo aquela sangueira, penso nos dois filhinhos. Não, a vida é boa.

***

Domingo, de volta do futebol, ele serve-se de uma cachacinha, liga o rádio.

- sabe, paizinho?

É o menino de seis anos, todo prosa.

- O que, meu filho?

- Essa a música que a mãe dança com o tio Lilo.

***

Durante quarenta anos, a cada sua tentativa dissimulada.

- Seja ridículo, velho – era a mulher contenciosa e iracunda. – Bigode? Não tem o que fazer?

Até que ela morreu. Contrariada de ir primeiro. Dias depois, os amigos dele já reparavam no bigodão em flor. Grisalho porém viçoso. Tudo o que fazer.

***

Dias das mães: quantos crimes literários, ai, mãe, são cometidos em teu nome!

***

O menino para a mãe:

- A vovó buliu no meu pintinho. Ela diz para não contar.

Essa não, meu Deus, pensa a nora, iluminada. Afinal eu entendi. Agora sei de tudo. O grande segredo do filho dela. Porque ele é assim... tão...

***

O primeiro marido tem dinheiro de sobra. E ela, uma vida regalada. Até o cara ser preso como traficante. O segundo marido ganha bem, mas judia dela. Arrasta pelo cabelo, morde, tira sangue. O terceiro, sargento reformado, é manso e quieto. Só que bebe até cair. Internando-o na clínica, ela recebe uma pensão.

Logo se amiga com o tipo mais novo. Não se droga, não fuma, não bate, não bebe. Mas também não trabalha. Daí ela visita o marido no asilo: “Deus te mandou, minha santa. Você veio me buscar”. Com dó, leva-o para casa e vivem os três da mesma pensão. O amante não está feliz, tem de dar banho e fazer a barba do sargento.

***

Ao chegar em casa, do programa no motel, o marido é saudado com um grito pela mulher:


- eu soube de uma coisa terrível!

Pronto, ele pensa, estou perdido. Ela descobriu tudo.

- Pô, o quê... Mas o quê... O que aconteceu?

- Mataram o filho do seu João!

- Urr... Orra. É mesmo? Pobre do seu João.

Te devo essa, Deus.

***

Na farmácia, a mocinha com o bebê no colo, apagando a voz:

- Uma caixa de pílula e um batom bem vermelho.

***


Dois inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.

Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um consegue espiar lá fora.

Junto à porta, no fundo da cama, para o outro é a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, pergunta o que acontece. Deslumbrado, anuncia o primeiro:

- Um cachorro ergue a perninha no poste.

Mais tarde:

- Uma menina de vestido branco pulando corda.

Ou ainda:

- Agora é um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remorde-se no seu canto. O mais velho acaba morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

Não dorme, antegozando a manhã. O outro, maldito, lhe roubara todo esse tempo o circo mágico do cachorro, da menina, do enterro rico.

Cochila um instante – é dia. Senta-se na cama, com dores espicha o pescoço: no beco, muros em ruína, um monte de lixo.

***

O velho em agonia, no último gemido para a filha:

- Lá no caixão...

- Sim, paizinho...

- ...não deixe essa aí me beijar.

***



O jantar para os dois casais amigos. Na parede uma das mulheres nuas de Modigliani.

Tanta festa, muito riso: o lombinho uma delícia. Até que um dos maridos:

– Essa moça do quadro. Ela sorri para você?

– É o meu consolo das horas mortas.

A dona acode, oferecida:

– Ela sou eu, não é, bem?

Um murro na mesa estremece prato e espalha talher:

– Ela é você? Quando você teve esse amor desesperado nos olhos? Esse perdão infinito na boca?

Outro soco espirra vinho tinto na toalha:

– Não se conhece, sua bruxa?


Bom dia!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

All you need is Love



Dalton Trevisan

Essa frase do Dalton Trevisan poderia fazer parte do meu perfil.


.




"Não me vejo hoje, com quarenta anos, como imaginava que seria um homem de quarenta anos quando tinha dezoito: sinto-me jovem, menos pesado, ao passo que quando eu tinha dezoito, eu era um velho, inseguro, arrogante, cheio de saberes já cristalizados, ingênuo e atormentado pela vida."






segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Urubu e a Criança!




A foto é de Kevin Carter, fotojornalista sul-africano.

Essa foto ganhou o Prêmio Pulitzer (maior prêmio de fotojornalismo do mundo) em 1993.

No ano seguinte, Carter se suicidou em decorrência do seu mal-estar por se sentir culpado e não ter feito nada para mudar o cenário por ele fotografado.


What a Wonderful World - Louis Armstrong


Eu vejo árvores verdes,
rosas vermelhas tbm
eu vejo-as desabrocharem para mim e para vc,
e penso comigo mesmo, que mundo maravilhoso.

Eu vejo amigos se comprimentando,
dizendo 'como está você?'
mas na verdade eles estão dizendo, 'eu amo você'.

Eu escuto bebês chorando,
eu vejo eles crescendo
eles irão aprender mais do que eu aprendi

E então penso comigo, que mundo maravilhoso!!!


***

Aqui a apresentação do mímico Terry Fator no programa americano de variedades de Ellen Degeneres.

Lindo esse video:


domingo, 25 de outubro de 2009

Common Uncommunicability


Common Uncommunicability
Pereira/Abujamra – Os Mulheres Negras





I been observin' you for a long time
you been observin' me for a long time too
I'd never say no to you
you would never say no to me
but we n
ever talk each other
we never try
and life goes on in such a lonely way
that's just another case of common uncommunicability





Common Uncommunicability
Tradução tosca [feita por mim mesmo]

Eu venho te observando por um longo tempo
Você também vem me observando por um longo tempo
Eu nunca diria não para você
Você nunca diria não para mim
Mas nunca conversamos um com o outro
Sequer tentamos
E a vida segue em um caminho tão solitária
Esse é outro caso de incomunicabilidade em comum

OS MULHERES NEGRAS!

Gosto mto das músicas deles.
A minha preferida é essa acima, que desconfio passa despercebida.
Inclusive a coloquei nas últimas páginas de TENSÃO.
A Letra tem muito a ver com meus contos desse livro.
Fala do desencontro de desejos.
Mesmo se desejando, ambos, um provavelmente dizendo sim ao outro, não se encontram.
É o eterno equívoco.

Quando escrevi o livro pensei em colocar ELZA no lugar de Common Uncommunicability, mas, por fim achei que ela não tinha tanto a cara do livro quanto Common Uncommunicability.
Em Elza, o personagem me parece um derrotado.
No TENSÃO, os personagens não são derrotados.
Prefiro localizá-los dentro de 'um grande equívoco'.

Veja se não concorda comigo:

Elza

Elza,
Me deixa em paz.
Quando sair apague a luz acende o gaz!

Não sei se você vai conseguir acessar fácil, mas eis os links para as duas músicas.



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Minha Família!

Amo minha família.

Acho que a coisa mais importante da vida, depois dela mesma, é a família.

Minha esposa me perdoe, mas primeiro vêm os filhos, depois o relacionamento em si [mas creio que ela concorda comigo].

Por outro lado, somente em um relacionamento saudável, onde há cumplicidade, pode-se dizer que a saúde mental dos filhos será positiva.

Apresento a minha família:

Essa é a Bia, minha companheira de mais de 13 anos!




Essa, a Taisa, minha primeira filha, minha primeira alegria, tenho muito orgulho dela!





E essa é a pequena, a Pedrita, a Pequena Pedra Preciosa que muita felicidade me dá.



É nóis:










Tchau! Pelebrói Não Sei?

Uma das melhores músicas do Pelebrói!


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Curitiba não é o cu do mundo.

Eu gostei tanto dessa frase que não me aguentei sem postá-la aqui:




Não considero Curitiba o cu do mundo
e mesmo que seja,
é um cu bonito, cheiroso e limpinho”.
(Oneide Diedrich)


Pelebrói não sei

















Para vc que é fã da banda, coloquei os cds para serem baixados aqui:
Pelebrói Não Sei?

Deixe um comentário se conseguiu baixar os cds!